Millôr foi um escritor, colunista, cronista, jornalista, humorista, crítico, desenhista, tradutor, dramaturgo - multifacetado! - brasileiro. Começou sua carreira no final de década de 30, chegando a ter trabalhado nos maiores veículos de comunicação do país, como Veja, O Cruzeiro, Diário Popular, O Estado de São Paulo, entre outros. Traduziu brilhantemente Shekespeare e outras peças. Compunha canções para Legião Urbana, como Que País É Este?, e para outros artistas. Suas artes visuais foram vistas em grandes exposições. Foi um dos fundadores do frescobol. Era, e é, visto como uma das figuras mais importantes do jornalismo brasileiro, que atingiu êxito em tudo em que ousou se embrenhar.
Se autodefinindo como um escritor ''sem estilo'', Millôr era bem-humorado, ácido, crítico, ousado, que escancarava a podridão principalmente do Congresso brasileiro e situações cotidianas.
Morreu dia 27 do último mês, por falência múltipla dos órgãos.
Eis algumas de suas mais famosas frases, retiradas de Pensador:
- Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.
- Inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos.
- Nós, os humoristas, temos bastante importância para sermos presos e nenhuma importância para sermos soltos.
- O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde.
- Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.
- Viver é desenhar sem borracha.
Olá!
ResponderExcluirAgradeço a visita! E gostei muito do teu espaço, com certeza volto mais vezes por aqui!
Um grande abraço!